Movinmapp https://movinmapp.com.br/ Movimento Nacional de Motoristas por Aplicativo Sun, 27 Apr 2025 08:08:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://movinmapp.com.br/wp-content/uploads/2025/03/200x200-1-150x150.png Movinmapp https://movinmapp.com.br/ 32 32 243070069 Motoristas de Aplicativo Abandonados pela Justiça: STJ Decide que Roubo por Passageiro Não é Responsabilidade da Plataforma https://movinmapp.com.br/motoristas-de-aplicativo-abandonados-pela-justica-stj-decide-que-roubo-por-passageiro-nao-e-responsabilidade-da-plataforma/ https://movinmapp.com.br/motoristas-de-aplicativo-abandonados-pela-justica-stj-decide-que-roubo-por-passageiro-nao-e-responsabilidade-da-plataforma/#respond Thu, 24 Apr 2025 16:06:35 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=457 Indignação. Essa é a palavra que melhor define o sentimento de milhares de motoristas de aplicativo após a decisão revoltante do Superior Tribunal de Justiça (STJ): a plataforma de transporte não é responsável quando um passageiro assalta um motorista. Em um país onde motoristas enfrentam diariamente o risco de assaltos, sequestros e até mesmo a...

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Indignação. Essa é a palavra que melhor define o sentimento de milhares de motoristas de aplicativo após a decisão revoltante do Superior Tribunal de Justiça (STJ): a plataforma de transporte não é responsável quando um passageiro assalta um motorista.

Em um país onde motoristas enfrentam diariamente o risco de assaltos, sequestros e até mesmo a morte, a decisão da Terceira Turma do STJ veio como um balde de água fria. Segundo o tribunal, se um motorista for vítima de um assalto durante uma corrida, a plataforma — como a Uber — não deve nada. Nem um pedido de desculpas. Nem um centavo de indenização.

A justificativa? Segundo os ministros, trata-se de um “caso fortuito”, um “ato de terceiro”, totalmente fora do controle da empresa. Mas como assim? Quem cadastra os passageiros? Quem detém os dados? Quem lucra com cada corrida feita pelos motoristas que agora são jogados à própria sorte?

Plataformas Lavando as Mãos

O caso analisado envolveu um motorista que, após ser vítima de um roubo por passageiros cadastrados na plataforma, entrou na Justiça para buscar indenização por danos materiais e morais. Na primeira instância, o juiz reconheceu que a empresa cria uma expectativa de segurança ao manter dados dos usuários e permitir avaliações — ou seja, deveria sim se responsabilizar.

Mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) reverteu a decisão e o STJ confirmou: a culpa é do Estado, não da empresa. Um verdadeiro jogo de empurra.

Autonomia? Ou Abandono?

O relator, ministro Moura Ribeiro, afirmou que não há relação de subordinação entre a Uber e os motoristas, tratando-os como autônomos. Segundo ele, a plataforma apenas “aproxima” motoristas e passageiros — sem nenhuma responsabilidade real sobre o que acontece depois que a corrida começa.

Em outras palavras, se um passageiro armado entra no seu carro e você corre risco de vida, o problema é seu. A Uber só te conectou com ele. Boa sorte.

Segurança: Só para o Aplicativo, Não para o Motorista

O STJ também afirmou que não cabe à empresa fiscalizar o comportamento dos passageiros. Mas então, para que serve o cadastro? Para que servem as avaliações? O motorista é obrigado a seguir regras, manter nota alta, cumprir metas — e quando algo dá errado, a empresa desaparece como se nunca tivesse tido qualquer responsabilidade.

E a Vida do Motorista? Vale o Quê?

Essa decisão joga luz sobre uma das maiores contradições do modelo atual de trabalho por aplicativo: o motorista tem deveres, mas não tem direitos. Está exposto ao risco, mas não tem proteção. Gera lucro para a empresa, mas quando precisa de ajuda, é tratado como descartável.

Essa decisão do STJ cria um precedente perigoso. Porque a partir de agora, motoristas vão pensar duas vezes antes de aceitar corridas em regiões de risco — e com razão. Se a plataforma não cuida, o motorista tem que se virar.

É hora de repensar esse modelo injusto e exigir garantias reais para quem está nas ruas todos os dias, colocando a própria vida em risco para prestar um serviço essencial.

Fonte: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/2023/10072023-Aplicativo-de-transporte-nao-responde-por-assalto-cometido-por-passageiro-contra-motorista-.aspx

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🚗 “Não Somos o Problema. Somos a Solução”: A Visão de Luis Hatada Sobre a Regulamentação dos Motoristas de App https://movinmapp.com.br/nao-somos-o-problema-somos-a-solucao-a-visao-de-luis-hatada-sobre-a-regulamentacao-dos-motoristas-de-app/ https://movinmapp.com.br/nao-somos-o-problema-somos-a-solucao-a-visao-de-luis-hatada-sobre-a-regulamentacao-dos-motoristas-de-app/#respond Tue, 22 Apr 2025 23:42:42 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=451 A regulamentação dos motoristas de aplicativo tem sido muito comentada nos últimos meses. Mas será que ela está indo pelo caminho certo? Quem vive isso na prática tem muito a dizer. É o caso de Luis Hatada, motorista de app desde 2018, que compartilha aqui sua opinião direta, baseada na experiência real das ruas. 📅...

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A regulamentação dos motoristas de aplicativo tem sido muito comentada nos últimos meses. Mas será que ela está indo pelo caminho certo? Quem vive isso na prática tem muito a dizer. É o caso de Luis Hatada, motorista de app desde 2018, que compartilha aqui sua opinião direta, baseada na experiência real das ruas.

📅 6 anos de volante, muitas lições

Desde 2018, Luis conhece de perto os desafios e a rotina de quem depende dos aplicativos para viver. Por isso, ele acredita que é hora de dar voz a quem realmente entende do assunto.

📜 PLP 12/2024: só arrecadação?

Segundo Luis, o PLP 12/2024 foi feito apenas para aumentar a arrecadação do governo, sem considerar a realidade dos motoristas.

“É um projeto que não resolve nada. Só complica. Deveria ser descartado”, afirma ele.

✅ PL 536/2024: um caminho mais justo

Já o PL 536/2024 é visto com bons olhos. Para Luis, esse projeto tem propostas mais próximas do dia a dia do motorista, e por isso merece ser analisado com atenção.

💼 MEI é a melhor saída

Para ele, a solução ideal de formalização é clara: todo motorista deveria ser MEI (Microempreendedor Individual).
O modelo MEI tem tributação simples, benefícios da previdência e garante autonomia para o trabalhador.

Mas é preciso atualizar o limite de faturamento, que está em R$ 81 mil por ano e não acompanha mais a realidade econômica.

🕒 Liberdade para escolher a jornada

Luis defende que os motoristas continuem com a liberdade de definir seus horários.

“Somos empreendedores. Quem decide quanto e quando trabalha é o motorista, não o governo.”

🏢 As plataformas também têm responsabilidade

Outro ponto importante que ele destaca é que as empresas de aplicativo também precisam ser fiscalizadas.
Elas devem seguir o Código de Defesa do Consumidor, respeitar as leis brasileiras e pagar seus tributos corretamente.

📣 Conclusão: uma regulamentação que respeite o motorista

“Queremos direitos, sim. Mas também respeito à nossa liberdade. A regulamentação precisa ouvir quem está no volante.”


🗣 E você, o que acha disso tudo?
Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe esse conteúdo com outros motoristas.
A luta por uma regulamentação justa precisa da voz de todos!

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🚗 PL 536/2024 x PLP 12/2024: Entenda de forma clara como cada projeto afeta os motoristas de aplicativo https://movinmapp.com.br/pl-536-2024-x-plp-12-2024-entenda-de-forma-clara-como-cada-projeto-afeta-os-motoristas-de-aplicativo/ https://movinmapp.com.br/pl-536-2024-x-plp-12-2024-entenda-de-forma-clara-como-cada-projeto-afeta-os-motoristas-de-aplicativo/#comments Tue, 15 Apr 2025 22:45:11 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=422 Nos últimos meses, dois projetos de lei chamaram atenção no Brasil e prometem mudar a forma como os motoristas de aplicativo trabalham. Um foi apresentado por um deputado federal. O outro, pelo próprio Governo Federal. E, apesar de tratarem do mesmo tema, eles propõem modelos bem diferentes para a categoria. Neste post, vamos te mostrar...

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Nos últimos meses, dois projetos de lei chamaram atenção no Brasil e prometem mudar a forma como os motoristas de aplicativo trabalham. Um foi apresentado por um deputado federal. O outro, pelo próprio Governo Federal. E, apesar de tratarem do mesmo tema, eles propõem modelos bem diferentes para a categoria.

Neste post, vamos te mostrar as principais diferenças entre o PL 536/2024 e o PLP 12/2024, de forma clara, simples e direta. Afinal, entender o que está em jogo é fundamental para decidir qual o futuro que queremos para os motoristas de app no Brasil.

📘 O que é o PL 536/2024?

O Projeto de Lei 536/2024 foi criado por 1 federação, mais de 40 associações e mais de 70 motoristas líderes de grupos de todos os estados e capitais, mais o deputado Daniel Agrobom (que preside a frente parlamentar dos motoristas de APP com mais de 200 deputados integrantes, e propõe uma regulamentação que cria uma profissão realmente autônoma para o motorista. Ou seja: o motorista será de fato um trabalhador autônomo sem interferência das plataformas (como Uber, 99, InDrive etc).

✅ PONTOS-CHAVE DO PL 536:

• Os motoristas passam a ser profissionais de serviço à mobilidade urbana.

• Remuneração mínima garantida, por modelo de cálculo justo: usando uma metodologia chamada markup, que considera 100% dos custos do motorista (remuneração, combustível, manutenção, taxas, impostos e etc) e garante pelo menos 20% de lucro sobre cada corrida.

• Proibição de punições automáticas: a plataforma não pode bloquear o motorista por inteligência artificial ou sem dar direito de defesa.

• Multa para abusos: se uma plataforma agir de forma abusiva, pode pagar até 10 salários mínimos de multa.

• Contribuição ao INSS: o motorista pode contribuir como MEI ou 11% sobre o salário mínimo como contribuinte individual até 20% sobre o total de ganhos, a decisão será do motorista.

👉 Qual é a proposta?

Garantir estabilidade jurídica para que motoristas tenham liberdade de trabalhar como quiserem, com regras claras, ganhos mínimos definidos e proteção contra abusos das plataformas. Tudo isso sem transformar a atividade em “emprego” formal.

📗 E o que diz o PLP 12/2024?

Esse é o projeto do Governo Federal, apresentado pelo Ministério do Trabalho, junto com sindicatos e representantes de plataformas. Ele tenta criar um profissional autônomo que não existe nas leis brasileiras e ainda retira direitos constitucionais.

✅ PONTOS-CHAVE DO PLP 12:

• Sem CLT, mas com deveres: o motorista continua sendo autônomo, mas precisa seguir regras nacionais obrigatórias.

• Remuneração mínima: piso nacional de R$32,10 por hora trabalhada, considerando apenas o tempo em viagem (não conta o tempo esperando corridas).

• Contribuição obrigatória ao INSS:

• Motorista paga 7,5% sobre parte da renda

• Plataforma paga 20%

• Limite de jornada: o motorista só pode ficar conectado ao app por no máximo 12 horas por dia.

• Regras sindicais: sindicatos específicos passam a representar os motoristas oficialmente.

• Penalidades mais duras: a plataforma que descumprir a lei pode ser multada em até 100 salários mínimos.

👉 Qual é a proposta?

Garantir uma proteção social mínima obrigatória, com piso nacional, aposentadoria e direitos organizados por sindicatos. Tudo isso mantendo a relação de trabalho autônomo — sem carteira assinada, mas com mais regras.

⚖ PL 536 ou PLP 12: Qual a grande diferença?

A grande diferença entre os dois projetos está na filosofia de como o motorista deve ser tratado:

🧠 E o que isso muda na prática?

👉 Se o PL 536 for aprovado, o motorista terá total liberdade para escolher seus horários, plataformas, e até como pagar seu INSS. Vai ganhar no mínimo um valor por km e por minuto, e poderá acionar a Justiça em caso de bloqueio injusto.

👉 Se o PLP 12 for aprovado, o motorista terá uma renda por hora garantida, mas só nas horas em que estiver em corrida. Será obrigado a contribuir com o INSS, terá limite de jornada, e será representado por um sindicato nacional da categoria.

📢 Qual modelo é melhor para os motoristas?

Essa é a pergunta que todos estão fazendo. E não há resposta única. O que existe são dois caminhos diferentes:

• O PL 536/2024 defende a liberdade individual e a valorização do parceiro autônomo.

• O PLP 12/2024 defende proteção social mínima e organização coletiva.

💬 Conclusão: precisamos discutir com os motoristas

O mais importante é que os motoristas sejam ouvidos nesse debate. São eles que sentem na pele os desafios da profissão. Seja pela liberdade, seja pela proteção, a regulamentação precisa representar a realidade das ruas, e não apenas os interesses das empresas ou do governo.

👉 E você, motorista? Qual desses modelos representa melhor sua realidade?

Deixe sua opinião nos comentários. Vamos construir juntos um futuro mais justo e equilibrado para todos.

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Regulamentar ou Sucatear? Uma Reflexão Necessária Sobre o Futuro dos Motoristas de Aplicativo https://movinmapp.com.br/regulamentar-ou-sucatear-uma-reflexao-necessaria-sobre-o-futuro-dos-motoristas-de-aplicativo-2/ https://movinmapp.com.br/regulamentar-ou-sucatear-uma-reflexao-necessaria-sobre-o-futuro-dos-motoristas-de-aplicativo-2/#respond Fri, 11 Apr 2025 22:59:03 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=419 Pri Makiyama fala sobre sua rotina, os projetos de lei em debate e o futuro incerto dos motoristas de aplicativo no Brasil A regulamentação da atividade de motoristas por aplicativo tem sido um dos assuntos mais quentes do ano. No meio de tantas propostas, críticas e incertezas, ouvir quem vive essa realidade nas ruas é...

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Pri Makiyama fala sobre sua rotina, os projetos de lei em debate e o futuro incerto dos motoristas de aplicativo no Brasil

A regulamentação da atividade de motoristas por aplicativo tem sido um dos assuntos mais quentes do ano. No meio de tantas propostas, críticas e incertezas, ouvir quem vive essa realidade nas ruas é essencial. É o caso de Pri Makiyama, motorista há seis anos, que conversou com a gente sobre os impactos dos Projetos de Lei que tramitam em Brasília — e o que realmente precisa mudar para que a profissão seja respeitada e viável.


“A precarização está tomando conta”

Pri começa falando da sua trajetória e já dá o tom da conversa:

“Sou motorista há seis anos. Gosto da liberdade e tudo. Mas de um tempo para cá, só está ocorrendo a precarização do serviço. Muito motorista novo, sem saber trabalhar, o que influencia a categoria inteira.”

Ela explica que a promessa de regulamentação, que poderia ser um alívio, tem causado mais preocupação do que segurança:

“A ideia da regulamentação já prejudicou a categoria mais ainda. Está ficando quase inviável trabalhar.”


Regulamentar sim — mas com justiça

Apesar das críticas, Pri é clara ao afirmar que a regulamentação é necessária. O problema está no formato das propostas.

“Sim, é muito importante uma regulamentação. Mas que seja justa para os motoristas, e não favorecendo apenas empresas e governo, como tem sido até agora.”


PLP 12 x PL 536: o que cada um representa na prática?

Dois projetos estão no centro da discussão: o PLP 12/2024 e o PL 536/2024. Pri analisou os dois com profundidade e não esconde sua preocupação com o primeiro.

“O PLP 12 só prejudica a categoria. Se for aprovado do jeito que está, eu não dou seis meses para a categoria acabar. Vai sucatear demais, não vai ter lucro para o motorista, só despesa.”

Por outro lado, ela vê com bons olhos o PL 536:

“Ele já entra em conformidade com o que o motorista precisa. Calcula quilômetro e tempo, é muito mais justo, e ainda permite que o motorista escolha como vai arrecadar seus impostos — como o MEI, por exemplo.”


Impacto direto na rotina

Quando perguntada sobre como essas propostas afetam sua rotina, Pri é detalhista e mostra como os textos impactam o dia a dia de quem vive da direção:

“Pelo PLP 12, teremos que trabalhar muito mais horas para alcançar o salário mínimo. E são horas em corrida, não online. Isso nos obriga a ficar muito mais tempo na rua.”

“Além disso, sem a opção de ser MEI, o imposto será maior, porque é calculado sobre o bruto, sem considerar os repasses para as plataformas.”

Já o PL 536, segundo ela, traz esperança:

“Com o cálculo por quilômetro e tempo, e a possibilidade de continuar como MEI, o motorista ganha dignidade e pode manter sua contribuição para o INSS.”


E os benefícios? Existem?

Pri destaca que nenhum dos textos garante direitos básicos como CLT. Mas aponta o que considera positivo:

“A única parte boa do PLP 12 é o reconhecimento da profissão. Já o PL 536 traz reconhecimento e uma remuneração mais justa.”


Flexibilidade é essencial

Para Pri, uma regulamentação nacional precisa entender as diferenças regionais — e ser flexível.

“Cada município tem um custo diferente. Um exemplo: o combustível em São Paulo é um valor, no Paraná é outro. Então a regulamentação precisa ser adaptável.”

Ela defende que esse ajuste seja feito por meio de instrumentos como o markup.

“Hoje, o PLP 12 beneficia só as plataformas e o governo. Não tem flexibilidade para os motoristas.”


O que falta nos projetos?

Para encerrar, Pri deixa uma sugestão clara:

“Mesmo que a 536 não vá pra frente, seria essencial incluir no PLP 12 o markup e a possibilidade do MEI. Isso é primordial. Depois, outros itens poderiam ser adicionados para realmente favorecer os motoristas.”


Conclusão

A entrevista com Pri Makiyama escancara uma realidade que muitas vezes passa despercebida nos gabinetes de Brasília: a urgência de ouvir quem vive a mobilidade urbana todos os dias. Sem isso, qualquer tentativa de regulamentação corre o risco de fracassar — e de sacrificar ainda mais uma categoria que já trabalha no limite.


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💥 “Se passar como está, a PL 12/24 vai escravizar motoristas de app”, alerta Ivan Hespanhol https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5-se-passar-como-esta-a-pl-12-24-vai-escravizar-motoristas-de-app-alerta-ivan-hespanhol/ https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5-se-passar-como-esta-a-pl-12-24-vai-escravizar-motoristas-de-app-alerta-ivan-hespanhol/#respond Fri, 11 Apr 2025 22:22:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=412 Em uma entrevista exclusiva ao blog, o motorista de aplicativo e ativista da categoria, Ivan Hespanhol, falou sobre sua trajetória nas ruas, sua análise profunda sobre os projetos de regulamentação e o que, segundo ele, representa uma ameaça real à dignidade dos profissionais do volante. 🚗 “Dirijo em Chapecó e Joinville: conheço bem a realidade...

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Em uma entrevista exclusiva ao blog, o motorista de aplicativo e ativista da categoria, Ivan Hespanhol, falou sobre sua trajetória nas ruas, sua análise profunda sobre os projetos de regulamentação e o que, segundo ele, representa uma ameaça real à dignidade dos profissionais do volante.


🚗 “Dirijo em Chapecó e Joinville: conheço bem a realidade do interior”

Blog: Ivan, você pode contar pra gente um pouco sobre a sua experiência como motorista de aplicativo?
Ivan Hespanhol: Bom, eu sou motorista de aplicativo há mais ou menos dois anos e meio, atuando aqui em Santa Catarina, na cidade de Chapecó, e também, esporadicamente, em Joinville, onde eu tenho família. São as duas cidades que eu costumo realizar atividades.


📜 “Regulamentar é importante, mas não do jeito que estão fazendo”

Blog: Você tem ideia dos projetos de regulamentação? O que acha de criar regras para os motoristas?
Ivan: Como qualquer atividade, a regulamentação pode ser bem-vinda — desde que seja bem estruturada. Eu acompanho o tema de perto, desde o site da Câmara dos Deputados até audiências públicas, como a de Joinville. Inclusive, enviamos documentos e cartas abertas aos deputados, apontando que o modelo sugerido na PL 12/24 inviabiliza a categoria. Para dizer que é bom, precisa melhorar muito.


⚖ “PL 536 tem lógica, PL 12/24 é uma armadilha”

Blog: Você conhece os projetos de lei 536 e 12/24? Qual sua opinião sobre eles?
Ivan: O PL 536 é mais interessante. Ele tem um modelo que considera quilômetro rodado e tempo por hora, algo essencial num país continental como o nosso. Já a PL 12/24, quando testamos na prática, mostrou que faz o motorista pagar para trabalhar. Uma corrida que deveria render R$104, com a regra do PL 12/24, não passa de R$20.


💸 “O motorista do interior precisa de um modelo justo — e regionalizado”

Blog: Se aprovarem esses projetos, como sua rotina seria afetada?
Ivan: A PL 536 é mais favorável porque ela regionaliza o cálculo de custos. Aqui no interior, as corridas são curtas e não há retorno garantido. Já a PL 12/24 atende às plataformas, não ao motorista. Ela propõe uma hora “dirigida”, onde só se conta o tempo com passageiro, e isso derruba nossos ganhos. Hoje eu tiro até R$50/hora online. Com a PL, isso desaba.


🚨 “A PL 12/24 joga o motorista num trabalho análogo ao escravo”

Blog: E sobre benefícios? Você vê mais vantagens ou problemas com essas propostas?
Ivan: A 12/24 não protege o motorista. Ela nos força a dobrar a jornada para alcançar o que já ganhamos hoje. Coloca o risco todo no motorista e não garante um mínimo digno. O projeto é tão ruim que, na minha visão, coloca o motorista em condições de trabalho análogas à escravidão. Isso não sou só eu que digo: o Ministério Público do Trabalho também já se posicionou contra.


⚙ “Se for pra ser rígido, que seja bem feito”

Blog: Você prefere uma regulamentação mais flexível ou mais rígida?
Ivan: Depende da construção da PL. Se for uma lei bem elaborada e justa, pode até ter regras rígidas. Mas se for mal feita e rígida, como é o caso da PL 12/24, ela mata a atividade.


📢 “Deputados precisam ouvir os motoristas de verdade”

Blog: Pra encerrar: o que você gostaria de acrescentar na regulamentação que ainda não foi falado?
Ivan: A principal coisa é que o governo não está ouvindo os motoristas. Eles dizem que estão, mas o projeto mostra o contrário. Essa lei não pode ser votada por alguém que não conhece o dia a dia de um motorista. Se os deputados realmente entendessem, a PL 12/24 já teria sido arquivada há tempos.


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💥“Se a PL 12 for aprovada, é luto total”: Elki Silva detona proposta e defende regulamentação justa para motoristas de app! https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5se-a-pl-12-for-aprovada-e-luto-total-elki-silva-detona-proposta-e-defende-regulamentacao-justa-para-motoristas-de-app/ https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5se-a-pl-12-for-aprovada-e-luto-total-elki-silva-detona-proposta-e-defende-regulamentacao-justa-para-motoristas-de-app/#respond Fri, 11 Apr 2025 21:12:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=399 Na luta pela valorização dos motoristas de aplicativo, Elki Silva, presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativo do Pará (AMAPP), falou com exclusividade sobre sua trajetória, os desafios enfrentados pela categoria e a polêmica em torno das propostas de regulamentação: PLP 12/2024 e PL 536/2024. 🚗 Da esperança à decepção: a realidade nas ruas “Sou...

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Na luta pela valorização dos motoristas de aplicativo, Elki Silva, presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativo do Pará (AMAPP), falou com exclusividade sobre sua trajetória, os desafios enfrentados pela categoria e a polêmica em torno das propostas de regulamentação: PLP 12/2024 e PL 536/2024.

🚗 Da esperança à decepção: a realidade nas ruas

“Sou motorista desde 2017. Comecei pela 99, depois Uber e Drive. No início era satisfatório, dava para manter o carro e conciliar com outra atividade. Hoje, vivo apenas do app, e os ganhos deixam a desejar.”

Elki relata o que muitos motoristas sentem na pele: a defasagem entre os custos crescentes e os valores pagos pelas plataformas. “A gasolina sobe, o alimento sobe, mas as corridas continuam no mesmo valor”, lamenta.

📜 PLP 12/2024 x PL 536/2024: O que realmente está em jogo?

Atuante nacionalmente, Elki se posiciona com firmeza:

“A PLP 12 não representa o motorista. Estudamos a fundo e a categoria está contra. Já a PL 536 é a verdadeira alternativa. Ela respeita o motorista, permite autonomia e cria uma base justa de trabalho.”

Segundo Elki, a proposta defendida por muitos sindicatos é, na verdade, prejudicial à categoria. “É uma covardia. A PL 12 derruba a categoria. Já a 536 fortalece, traz dignidade e organização.”

🛠 O que Elki defende como regulamentação ideal?

Para ela, a resposta é simples e prática:

“Regulamentar é dar autonomia de verdade. Criar um MEI específico, com uma precificação justa — como R$10 a mínima e R$2 a R$3 por KM. O MEI já atende a demanda. Não precisamos complicar.”

⚠ Impactos diretos: entre a valorização e o luto

A aprovação de uma ou outra lei pode mudar tudo:

“Se a PL 12 for aprovada, será um dia de luto. Podemos até encerrar nossas atividades. Agora, se a 536 passar, é dia de festa. Voltamos a trabalhar com dignidade.”

Segundo Elki, a aprovação da PL 12 pode levar ao recuo das grandes plataformas, desemprego em massa e desvalorização da categoria. Já a 536 “reconhece o motorista como dono do seu próprio negócio”.

🎯 Benefícios reais ou maquiagem no papel?

Elki é direto: a PLP 12 não entrega nada que o motorista já não tenha por direito.

“Essa proposta vende uma ilusão. Diz que traz segurança e benefício, mas o que oferece o motorista já teria mesmo, por lei. A diferença é que tira nossa autonomia e ainda compromete os ganhos.”

Em contrapartida, a PL 536/2024 é vista como um divisor de águas:

✅ Reconhece o motorista como profissional independente
✅ Garante autonomia e possibilidade de negociar seus ganhos
✅ Abre espaço para apoio do governo em áreas como financiamento de veículos
✅ Cria um ambiente mais justo e sustentável para quem vive das plataformas

“Com a PL 536, voltamos a ter orgulho do que fazemos. O motorista pode voltar a oferecer água, cuidar do carro, trabalhar com tranquilidade e dignidade. É isso que está em jogo.”

🔒 Texto precisa ser firme, não flexível

Elki é direto ao falar da rigidez necessária:

“Tem que ser firme. Chega de contas fakes. Com regulamentação dura, criamos um sistema sério e acabamos com irregularidades.”

Ele reforça que só com um texto rígido o motorista poderá dizer com orgulho: “sou um profissional regulamentado”.

💡 O que ainda falta?

“A PL 536 precisa incluir a correção anual dos valores conforme inflação. E também pontuar o motorista como profissional, permitindo acesso a financiamento, desconto em veículos, entre outros.”

Para Elki, a regulamentação precisa ser clara, justa e com visão de futuro.


✊ Conclusão

Elki Silva representa a voz de milhares de motoristas que não querem esmola — querem respeito, autonomia e reconhecimento. A escolha entre PLP 12 e PL 536 vai muito além de um número: é o futuro de uma categoria inteira.

“Nós conduzimos o Brasil todos os dias. Queremos apenas conduzir com dignidade.”


  • regulamentação motoristas de aplicativo

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🚨 “Querem nos regulamentar sem ouvir quem vive nas ruas”: Diego Brzezinski escancara os perigos da proposta do PL 12/2024 https://movinmapp.com.br/%f0%9f%9a%a8-querem-nos-regulamentar-sem-ouvir-quem-vive-nas-ruas-diego-brzezinski-escancara-os-perigos-da-proposta-do-pl-12-2024/ https://movinmapp.com.br/%f0%9f%9a%a8-querem-nos-regulamentar-sem-ouvir-quem-vive-nas-ruas-diego-brzezinski-escancara-os-perigos-da-proposta-do-pl-12-2024/#respond Fri, 11 Apr 2025 19:57:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=396 Em meio à crescente discussão sobre a regulamentação dos motoristas de aplicativo, conversamos com Diego Brzezinski, que atua na área há quase sete anos. Com experiência de sobra e envolvimento direto nos debates sobre os Projetos de Lei que tramitam no Congresso, ele compartilha uma visão crítica e fundamentada sobre o futuro da categoria. “Voltei...

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Em meio à crescente discussão sobre a regulamentação dos motoristas de aplicativo, conversamos com Diego Brzezinski, que atua na área há quase sete anos. Com experiência de sobra e envolvimento direto nos debates sobre os Projetos de Lei que tramitam no Congresso, ele compartilha uma visão crítica e fundamentada sobre o futuro da categoria.

“Voltei 100% pro aplicativo, porque é o que me sustenta”

Diego iniciou sua trajetória em 2018, e afirma que já viveu de tudo nas plataformas. Em 2024, chegou a trabalhar com carteira assinada por um período, mas em 2025 decidiu retornar exclusivamente à rotina como motorista.

“Já vai pra 7 anos que estou como motorista. Em 2024, voltei a trabalhar como CLT, mas esse ano encerrei o contrato e retornei 100% pros aplicativos.”

A regulamentação é necessária — mas do jeito certo

Para Diego, a regulamentação da atividade é fundamental, mas precisa ser pensada com responsabilidade e equilíbrio:

“A regulamentação é necessária para evitar abusos por parte das empresas. Mas ela não pode beneficiar só o governo e as plataformas. Tem que proteger o motorista de verdade.”

Ele alerta para o risco de uma regulamentação que só transfira responsabilidades sem garantir melhorias reais para quem está na ponta, lidando com os desafios da mobilidade urbana diariamente.

O PL 12/2024 é um perigo para a categoria

Diego acompanhou de perto os debates em torno dos dois principais projetos em tramitação: o PL 12/2024 e o PL 536. Segundo ele, a diferença entre os dois é gritante.

“O 12/2024 foi feito para atender as empresas e o governo. Não leva em conta a nossa realidade. Já o 536 foi construído ouvindo os motoristas. É outro nível de proposta.”

Ele argumenta que o projeto 12 pode tornar a vida do motorista ainda mais difícil, com jornadas mais longas e rendimentos mais baixos:

“A ideia de pagamento por hora pode parecer bonita, mas ignora que nosso maior custo é por quilômetro rodado. Do jeito que está, esse projeto pode colocar o motorista direto no prejuízo.”

“Somos chamados de autônomos, mas não definimos nem nosso preço”

Uma das críticas mais contundentes de Diego é sobre a incoerência na relação entre plataformas e motoristas:

“Se somos autônomos, por que não podemos definir o valor da nossa corrida? A plataforma já manda tudo fechado. Isso quebra completamente o argumento da autonomia.”

Ele ainda reforça que as plataformas possuem um poder absurdo nas mãos: o algoritmo.

“Com uma simples mudança no sistema, elas impactam milhares de motoristas de uma vez só. Por isso a regulamentação tem que ser bem feita. Senão, a gente continua refém do algoritmo.”

O Brasil precisa discutir uma “terceira via” trabalhista

Diego aponta um problema estrutural na legislação brasileira: só existem duas categorias formais — CLT e autônomo. Para ele, a regulamentação ideal exigiria a criação de um novo modelo.

“Em outros países já existe essa terceira via: o trabalhador por hora ou por meta. Aqui, o cara não quer ser CLT, mas também não pode ser tratado como autônomo e levar todo o custo sozinho. Isso precisa mudar.”

Rígida para as empresas, justa para os motoristas

Quando perguntado se a regulamentação deveria ser mais rígida ou flexível, Diego resume com clareza:

“Tem que ser rígida com as plataformas, sim. Mas justa com o motorista. A gente precisa de regras, sim — principalmente pra cadastro, comportamento, segurança. Mas não podemos aceitar um modelo que só explora.”

Considerações finais: “O motorista precisa aprender a calcular seu próprio custo”

Diego encerra a conversa com um alerta importante para toda a categoria:

“Os motoristas precisam entender quanto custa o próprio quilômetro rodado. Sem isso, não tem como saber se a corrida vale a pena ou não. E enquanto a gente não tiver voz pra precificar o nosso trabalho, essa história de que somos autônomos é só fachada.”


Se você é motorista ou acompanha de perto essa realidade, fica aqui o chamado: regulamentar é preciso, mas não dá pra ser nas costas de quem carrega o país nas ruas. A luta continua — e a discussão está só começando.


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💥 “Hoje, trabalhar com o X é se submeter ao algoritmo”: o desabafo de um veterano dos aplicativos https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5-hoje-trabalhar-com-o-x-e-se-submeter-ao-algoritmo-o-desabafo-de-um-veterano-dos-aplicativos/ https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5-hoje-trabalhar-com-o-x-e-se-submeter-ao-algoritmo-o-desabafo-de-um-veterano-dos-aplicativos/#comments Fri, 11 Apr 2025 18:56:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=393 Com mais de 30 mil corridas realizadas e oito anos nas ruas, Juliano Brum conhece como poucos os bastidores da vida de um motorista de aplicativo. Ele já viu o setor crescer, mudar e, segundo ele, perder o rumo. Hoje, faz quase todas as suas viagens na categoria Comfort e defende com firmeza a regulamentação...

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Com mais de 30 mil corridas realizadas e oito anos nas ruas, Juliano Brum conhece como poucos os bastidores da vida de um motorista de aplicativo. Ele já viu o setor crescer, mudar e, segundo ele, perder o rumo. Hoje, faz quase todas as suas viagens na categoria Comfort e defende com firmeza a regulamentação da profissão — mas não qualquer regulamentação.

Neste depoimento exclusivo ao blog, Juliano compartilha sua trajetória, faz duras críticas ao Projeto de Lei Complementar 12/2024 e defende uma regulamentação que seja feita “de motoristas para motoristas”.


🚘 “Já passei por todas as fases dos aplicativos”

“Já vivi praticamente todas as épocas dos aplicativos, desde a fase que era muito boa até o dia de hoje. Já passamos por momentos piores, mas hoje a categoria X está completamente inviável de se trabalhar.”

Com estratégia e experiência, Juliano encontrou no Comfort uma forma mais justa de trabalhar:

“98% das minhas corridas são na categoria Comfort. Com 8 anos de aplicativos e mais de 30 mil corridas, já sei como me posicionar para poder faturar.”


📢 “A regulamentação é urgente — para os motoristas e para a sociedade”

Juliano acredita que a falta de regras claras coloca em risco não só os motoristas, mas também os passageiros:

“É inadmissível que qualquer pessoa sem instrução possa transportar vidas. Precisamos que a atividade tenha regras.”

E mais do que isso: ele defende que o modelo atual de remuneração seja reformulado:

“É necessário garantir reajustes anuais e pagamento justo por quilômetro e tempo. Do jeito que está, parece que estamos jogando um jogo onde o adversário é o algoritmo.”


❌ PLP 12/2024: “Não representa os motoristas”

Sobre os projetos que tramitam no Congresso, Juliano é direto:

“A PLP 12/2024 não atende em nada o que os motoristas precisam. Ela taxa a gente em 27,5% e atende só aos interesses da Uber.”

Em contrapartida, ele defende o PL 536/2024, elaborado com a participação de motoristas:

“Essa sim foi feita por nós. Ela traz o que a classe precisa, especialmente o reajuste pelo markup, que garante uma remuneração justa e equilibrada.”


📈 Qualidade de vida e reconhecimento

Para Juliano, uma regulamentação justa significa melhor qualidade de vida:

“Saber que a corrida vai tocar num valor justo ajuda muito na meta diária. Isso reduz jornadas exaustivas e permite que os motoristas tenham mais tempo com a família.”


✅ Benefícios, desafios e sugestões

Benefícios:

  • Remuneração digna
  • Profissionalização da categoria
  • Credibilidade para os aplicativos

Desafios:

  • Adaptação dos motoristas às regras
  • Fiscalização de condutas inadequadas

Sugestão importante:

“Precisamos de um curso obrigatório de transporte de passageiros. Afinal, transportamos vidas.”


🧭 Rumo a um novo futuro para os motoristas

A fala de Juliano Brum representa o sentimento de muitos profissionais que atuam no setor: chega de exploração, é hora de valorização. A regulamentação precisa ser construída com quem está na ponta — e não nos gabinetes das grandes empresas.

O que você achou das palavras do Juliano? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe essa entrevista com outros motoristas!

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🚨 “Se essa regulamentação passar, é o fim dos motoristas de aplicativo!” — alerta liderança nacional https://movinmapp.com.br/se-essa-regulamentacao-passar-e-o-fim-dos-motoristas-de-aplicativo-alerta-lideranca-nacional/ https://movinmapp.com.br/se-essa-regulamentacao-passar-e-o-fim-dos-motoristas-de-aplicativo-alerta-lideranca-nacional/#respond Fri, 11 Apr 2025 17:20:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=388 Em entrevista exclusiva, Paulo Xavier, um dos nomes mais ativos na defesa dos motoristas de aplicativo em Minas Gerais, não mede palavras ao criticar a proposta de regulamentação do governo federal. Com 8 anos de volante e experiência em Brasília durante os debates da Lei 13.640/18, ele expõe os bastidores da luta por uma regulamentação...

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Em entrevista exclusiva, Paulo Xavier, um dos nomes mais ativos na defesa dos motoristas de aplicativo em Minas Gerais, não mede palavras ao criticar a proposta de regulamentação do governo federal. Com 8 anos de volante e experiência em Brasília durante os debates da Lei 13.640/18, ele expõe os bastidores da luta por uma regulamentação justa — e avisa: “Estão empurrando um projeto goela abaixo que vai destruir a nossa categoria!”


“Comecei a dirigir em 2017 e já entrei na luta”

“Entrei nos aplicativos em 2017, bem na época em que estavam discutindo o PL 5587, que virou a Lei 13.640/18. Foi aí que percebi que, se a gente não se organizasse, iam decidir tudo sem nos ouvir. Me juntei a outras lideranças de Minas e fomos até Brasília enfrentar os absurdos que sindicatos e taxistas queriam impor sobre os motoristas.”

Hoje, ele trabalha de segunda a sexta, rodando cerca de 6 horas por dia. Mas o que está em jogo agora vai muito além da rotina: é a sobrevivência do trabalho por aplicativos.


“Essa regulamentação é um golpe contra os motoristas!”

Segundo Paulo, o texto proposto pelo governo federal só favorece as plataformas, o governo e pseudos-sindicalistas.
“O motorista vai pagar a conta sozinho. Defendemos uma regulamentação com autonomia, respeito e proteção social justa. E isso só é possível se for via MEI ou contribuinte individual. O que o governo quer fazer é tirar mais do pouco que a gente já ganha.”

Ele alerta ainda sobre a realidade econômica da categoria:
“Os ganhos líquidos dos motoristas são, em média, 25% do bruto. Isso precisa ser levado em consideração no Imposto de Renda. Do jeito que está, vão matar nossa atividade.”


PL 536 x PLP 12: “Um se aproxima da realidade, o outro é um desastre”

Paulo acompanhou de perto a construção do PL 536/2024.
“Participei de várias reuniões. Não é perfeito, mas pelo menos nasce do diálogo com quem está na rua todos os dias. Já o PLP 12/2024… esse começou mal e terminou pior ainda. Cada remendo só rasgou mais. O governo diz que nos ouve, mas está enfiando um projeto goela abaixo que vai decretar o fim da profissão.”


“Se isso passar, não dá mais pra trabalhar”

Direto ao ponto, ele dispara:
“Se o texto atual for aprovado, não tem como continuar nos aplicativos. Vai ser inviável. Meu recado pro governo é simples:
👉 Deixem os motoristas em paz! Quem não atrapalha, já ajuda muito!


“Queremos respeito, não esmola”

Sobre os possíveis benefícios da regulamentação, Paulo destaca apenas um ponto positivo:
“A única vantagem seria impor travas às plataformas pra garantir repasses mais justos. Os motoristas não são contra contribuir com a Previdência, desde que ganhem para isso e possam fazer isso como MEI ou contribuinte individual.”


“É possível garantir direitos sem matar a flexibilidade”

Na visão de Paulo, o problema não está em regulamentar, mas em como se está tentando fazer isso.
“O governo quer arrecadar. As plataformas querem segurança jurídica. E os motoristas querem respeito, autonomia e ganhos justos. É complexo, sim, mas possível. O que falta é vontade política.”


Propostas: isenção de impostos e crédito pra renovar a frota

Por fim, ele propõe medidas que realmente ajudariam a categoria:

  • Isenção de ICMS, IPI, IOF e IPVA para motoristas;
  • Linhas de crédito acessíveis para compra e renovação do carro de trabalho.

“A população aprova e usa os aplicativos. Nós prestamos um serviço essencial, e queremos condições dignas pra continuar fazendo isso com qualidade.”


“Nós não queremos privilégio. Queremos dignidade. Se o governo insistir nesse caminho, vai decretar o fim dos motoristas de aplicativo no Brasil.”
Paulo Xavier


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🚨 “REGULAMENTAÇÃO É UM LOBO EM PELE DE CORDEIRO”, DIZ MOTORISTA DE APLICATIVO SOBRE PROJETOS DE LEI QUE AMEAÇAM A CATEGORIA! https://movinmapp.com.br/regulamentacao-e-um-lobo-em-pele-de-cordeiro-diz-motorista-de-aplicativo-sobre-projetos-de-lei-que-ameacam-a-categoria/ https://movinmapp.com.br/regulamentacao-e-um-lobo-em-pele-de-cordeiro-diz-motorista-de-aplicativo-sobre-projetos-de-lei-que-ameacam-a-categoria/#respond Fri, 11 Apr 2025 15:27:20 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=383 Entrevista exclusiva com Murilo Silva Souto, ex-motorista de aplicativo, que largou o volante após o cenário se tornar insustentável. 🎙️ EXPERIÊNCIA NA RUA: “DE 2019 A 2023 FOI UM SONHO. DEPOIS VIROU UM PESADELO.” “Quando comecei em 2019, era mágico! Muitas corridas, muita demanda, eu estava empolgado. Mas de 2023 pra cá, ficou inviável. Ou...

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Entrevista exclusiva com Murilo Silva Souto, ex-motorista de aplicativo, que largou o volante após o cenário se tornar insustentável.


🎙 EXPERIÊNCIA NA RUA: “DE 2019 A 2023 FOI UM SONHO. DEPOIS VIROU UM PESADELO.”

“Quando comecei em 2019, era mágico! Muitas corridas, muita demanda, eu estava empolgado. Mas de 2023 pra cá, ficou inviável. Ou você trabalhava pra pagar as contas, ou vivia. Não dava pra conciliar os dois. Tive que voltar pro regime CLT. Sou formado em contabilidade e desde junho de 2024, parei de vez com o app.”


⚖ REGULAMENTAÇÃO: “UM LINDO DISCURSO PRA TE PRENDER NUMA CELA TRIBUTÁRIA.”

“Falam que é pra profissionalizar. Balela! A verdade é que querem prender o motorista num sistema de tributos, metas de horas e perda total da liberdade. Trabalhar como motorista era sobre isso: liberdade! Se quiser trabalhar 5 horas e bater a meta, tudo bem. Agora querem enfiar carga horária, impostos e regras que vão sufocar a categoria.”


📜 OS POLÊMICOS PLPs 12/2024 E 536/2024: “UMA PIOR QUE A OUTRA.”

“Conheço sim. O PLP 12 quer tributar o faturamento com base em horas. O PL 536 mistura quilometragem e horas, e também vem com mais impostos. E o pior: ignoram que já existe o MEI, que poderia ser adaptado. Pra mim, querem complicar o que já tem solução simples. No fundo, os dois projetos têm o mesmo objetivo: arrecadar em cima do motorista.


💣 IMPACTO DIRETO: “VAI TER DEMISSÃO EM MASSA!”

“Vai afetar tudo: liberdade, tempo, dinheiro, saúde mental… As plataformas vão começar a exigir mais: carros melhores, mais qualificação, mais custos. Quem não puder seguir, será desligado. Vai sobrar pro passageiro pagar mais caro e pro motorista fazer menos corrida. Simples assim.”


🚫 BENEFÍCIOS? “NENHUM.”

“Só vejo prejuízo. Falam de direitos, mas querem impor sindicato, bater ponto, vínculo trabalhista… E a realidade é uma só: o motorista vai ter que trabalhar o dobro pra pagar imposto e aguentar a manutenção do carro. E isso vai explodir em problemas psicológicos, estresse e exaustão.”


🤔 FLEXÍVEL OU RÍGIDA?

“Se for pra ter regulamentação, que seja rígida de verdade. Que eleve o status do motorista, dê orgulho de estar no volante, e não humilhação. A categoria merece dignidade, respeito e prestígio. Mas, honestamente, preferia que nem fosse regulamentado.”


💡 SOLUÇÕES DE VERDADE: “LIBERDADE ECONÔMICA E FIM DO MONOPÓLIO DAS BIGTECHS.”

“Quero ver a iniciativa privada com liberdade pra inovar, criar soluções próprias. Chega de monopólio das plataformas! Chega de burocracia sufocante. O motorista quer rodar, ganhar seu pão e viver com dignidade. Nada mais justo.”


🔥 O depoimento do Murilo é o grito de milhares de motoristas invisibilizados pelas grandes plataformas e pelos discursos políticos vazios. Está na hora de ouvir quem vive na rua!

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