Em entrevista exclusiva, Gilvan Sarinho – mais conhecido como Gilvan Balada, líder da categoria em Natal/RN e ex-presidente da AVAP-RN – soltou o verbo sobre a situação dos motoristas de aplicativo no Brasil e os projetos de regulamentação em tramitação. Com mais de oito anos de volante, Gilvan não poupou críticas ao PLP 12/2024 e fez duras acusações: “Esse projeto foi feito a três mãos: governo, plataformas e sindicatos que não nos representam. Querem arrecadar em cima do trabalhador e deixar o ônus todo para a gente!”
🔥 “Esse projeto vai ferrar o motorista!”
Gilvan denuncia que a proposta oficial do governo (PLP 12/2024) está sendo vendida como solução, mas na prática impõe mais sacrifícios ao trabalhador:
“Eles querem impor carga horária, reduzir os ganhos e deixar a gente cada vez mais distante da família. Hoje, para fazer R$300, o motorista tem que ficar 12, 14 horas na rua. Isso é qualidade de vida? Isso é dignidade?”
✅ Projeto 536: “Esse sim foi feito com a gente!”
Na contramão do 12/24, Gilvan exalta o PL 536/2024, construído com participação da base da categoria:
“Esse projeto ouviu a gente! Teve pesquisa em grupo, teve escuta, teve voz! E defende o que a gente quer: autonomia, condições dignas e o direito de escolher como contribuir, como pelo MEI, que é mais justo.”
🚨 “A categoria está sendo boicotada!”
Gilvan ainda denuncia que o SEST SENAT cortou benefícios da categoria, como cursos e atendimentos, como retaliação por conta da luta contra o 12/2024:
“A gente tinha acesso a fisioterapia, odontologia, lazer com a família… tudo com MEI específico. Agora cortaram tudo, justo na época do debate sobre o projeto. Isso é retaliação!”
💡 Flexível ou rígida? “Tem que ser justa e firme pros dois lados!”
Sobre como deveria ser a regulamentação, Gilvan defende equilíbrio e responsabilidade:
“Tem que ser rígida sim. Tanto para o motorista, quanto para a plataforma. Se errar, tem que responder. A plataforma precisa ganhar? Beleza. Mas não pode continuar sugando o trabalhador.”
🛑 Recado final:
“Querem transformar a gente em CLT sem direitos, só com obrigações. Não aceitamos! O PL 536 está redondinho, é o que atende a categoria. Não precisa inventar a roda. Basta ouvir quem vive isso na pele!”