Arquivo de Motorista de aplicativo - Movinmapp https://movinmapp.com.br/tag/motorista-de-aplicativo/ Movimento Nacional de Motoristas por Aplicativo Sun, 27 Apr 2025 08:08:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://movinmapp.com.br/wp-content/uploads/2025/03/200x200-1-150x150.png Arquivo de Motorista de aplicativo - Movinmapp https://movinmapp.com.br/tag/motorista-de-aplicativo/ 32 32 243070069 Motoristas de Aplicativo Abandonados pela Justiça: STJ Decide que Roubo por Passageiro Não é Responsabilidade da Plataforma https://movinmapp.com.br/motoristas-de-aplicativo-abandonados-pela-justica-stj-decide-que-roubo-por-passageiro-nao-e-responsabilidade-da-plataforma/ https://movinmapp.com.br/motoristas-de-aplicativo-abandonados-pela-justica-stj-decide-que-roubo-por-passageiro-nao-e-responsabilidade-da-plataforma/#respond Thu, 24 Apr 2025 16:06:35 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=457 Indignação. Essa é a palavra que melhor define o sentimento de milhares de motoristas de aplicativo após a decisão revoltante do Superior Tribunal de Justiça (STJ): a plataforma de transporte não é responsável quando um passageiro assalta um motorista. Em um país onde motoristas enfrentam diariamente o risco de assaltos, sequestros e até mesmo a...

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Indignação. Essa é a palavra que melhor define o sentimento de milhares de motoristas de aplicativo após a decisão revoltante do Superior Tribunal de Justiça (STJ): a plataforma de transporte não é responsável quando um passageiro assalta um motorista.

Em um país onde motoristas enfrentam diariamente o risco de assaltos, sequestros e até mesmo a morte, a decisão da Terceira Turma do STJ veio como um balde de água fria. Segundo o tribunal, se um motorista for vítima de um assalto durante uma corrida, a plataforma — como a Uber — não deve nada. Nem um pedido de desculpas. Nem um centavo de indenização.

A justificativa? Segundo os ministros, trata-se de um “caso fortuito”, um “ato de terceiro”, totalmente fora do controle da empresa. Mas como assim? Quem cadastra os passageiros? Quem detém os dados? Quem lucra com cada corrida feita pelos motoristas que agora são jogados à própria sorte?

Plataformas Lavando as Mãos

O caso analisado envolveu um motorista que, após ser vítima de um roubo por passageiros cadastrados na plataforma, entrou na Justiça para buscar indenização por danos materiais e morais. Na primeira instância, o juiz reconheceu que a empresa cria uma expectativa de segurança ao manter dados dos usuários e permitir avaliações — ou seja, deveria sim se responsabilizar.

Mas o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) reverteu a decisão e o STJ confirmou: a culpa é do Estado, não da empresa. Um verdadeiro jogo de empurra.

Autonomia? Ou Abandono?

O relator, ministro Moura Ribeiro, afirmou que não há relação de subordinação entre a Uber e os motoristas, tratando-os como autônomos. Segundo ele, a plataforma apenas “aproxima” motoristas e passageiros — sem nenhuma responsabilidade real sobre o que acontece depois que a corrida começa.

Em outras palavras, se um passageiro armado entra no seu carro e você corre risco de vida, o problema é seu. A Uber só te conectou com ele. Boa sorte.

Segurança: Só para o Aplicativo, Não para o Motorista

O STJ também afirmou que não cabe à empresa fiscalizar o comportamento dos passageiros. Mas então, para que serve o cadastro? Para que servem as avaliações? O motorista é obrigado a seguir regras, manter nota alta, cumprir metas — e quando algo dá errado, a empresa desaparece como se nunca tivesse tido qualquer responsabilidade.

E a Vida do Motorista? Vale o Quê?

Essa decisão joga luz sobre uma das maiores contradições do modelo atual de trabalho por aplicativo: o motorista tem deveres, mas não tem direitos. Está exposto ao risco, mas não tem proteção. Gera lucro para a empresa, mas quando precisa de ajuda, é tratado como descartável.

Essa decisão do STJ cria um precedente perigoso. Porque a partir de agora, motoristas vão pensar duas vezes antes de aceitar corridas em regiões de risco — e com razão. Se a plataforma não cuida, o motorista tem que se virar.

É hora de repensar esse modelo injusto e exigir garantias reais para quem está nas ruas todos os dias, colocando a própria vida em risco para prestar um serviço essencial.

Fonte: https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/2023/10072023-Aplicativo-de-transporte-nao-responde-por-assalto-cometido-por-passageiro-contra-motorista-.aspx

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🚗 “Não Somos o Problema. Somos a Solução”: A Visão de Luis Hatada Sobre a Regulamentação dos Motoristas de App https://movinmapp.com.br/nao-somos-o-problema-somos-a-solucao-a-visao-de-luis-hatada-sobre-a-regulamentacao-dos-motoristas-de-app/ https://movinmapp.com.br/nao-somos-o-problema-somos-a-solucao-a-visao-de-luis-hatada-sobre-a-regulamentacao-dos-motoristas-de-app/#respond Tue, 22 Apr 2025 23:42:42 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=451 A regulamentação dos motoristas de aplicativo tem sido muito comentada nos últimos meses. Mas será que ela está indo pelo caminho certo? Quem vive isso na prática tem muito a dizer. É o caso de Luis Hatada, motorista de app desde 2018, que compartilha aqui sua opinião direta, baseada na experiência real das ruas. 📅...

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A regulamentação dos motoristas de aplicativo tem sido muito comentada nos últimos meses. Mas será que ela está indo pelo caminho certo? Quem vive isso na prática tem muito a dizer. É o caso de Luis Hatada, motorista de app desde 2018, que compartilha aqui sua opinião direta, baseada na experiência real das ruas.

📅 6 anos de volante, muitas lições

Desde 2018, Luis conhece de perto os desafios e a rotina de quem depende dos aplicativos para viver. Por isso, ele acredita que é hora de dar voz a quem realmente entende do assunto.

📜 PLP 12/2024: só arrecadação?

Segundo Luis, o PLP 12/2024 foi feito apenas para aumentar a arrecadação do governo, sem considerar a realidade dos motoristas.

“É um projeto que não resolve nada. Só complica. Deveria ser descartado”, afirma ele.

✅ PL 536/2024: um caminho mais justo

Já o PL 536/2024 é visto com bons olhos. Para Luis, esse projeto tem propostas mais próximas do dia a dia do motorista, e por isso merece ser analisado com atenção.

💼 MEI é a melhor saída

Para ele, a solução ideal de formalização é clara: todo motorista deveria ser MEI (Microempreendedor Individual).
O modelo MEI tem tributação simples, benefícios da previdência e garante autonomia para o trabalhador.

Mas é preciso atualizar o limite de faturamento, que está em R$ 81 mil por ano e não acompanha mais a realidade econômica.

🕒 Liberdade para escolher a jornada

Luis defende que os motoristas continuem com a liberdade de definir seus horários.

“Somos empreendedores. Quem decide quanto e quando trabalha é o motorista, não o governo.”

🏢 As plataformas também têm responsabilidade

Outro ponto importante que ele destaca é que as empresas de aplicativo também precisam ser fiscalizadas.
Elas devem seguir o Código de Defesa do Consumidor, respeitar as leis brasileiras e pagar seus tributos corretamente.

📣 Conclusão: uma regulamentação que respeite o motorista

“Queremos direitos, sim. Mas também respeito à nossa liberdade. A regulamentação precisa ouvir quem está no volante.”


🗣 E você, o que acha disso tudo?
Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe esse conteúdo com outros motoristas.
A luta por uma regulamentação justa precisa da voz de todos!

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Regulamentar ou Sucatear? Uma Reflexão Necessária Sobre o Futuro dos Motoristas de Aplicativo https://movinmapp.com.br/regulamentar-ou-sucatear-uma-reflexao-necessaria-sobre-o-futuro-dos-motoristas-de-aplicativo-2/ https://movinmapp.com.br/regulamentar-ou-sucatear-uma-reflexao-necessaria-sobre-o-futuro-dos-motoristas-de-aplicativo-2/#respond Fri, 11 Apr 2025 22:59:03 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=419 Pri Makiyama fala sobre sua rotina, os projetos de lei em debate e o futuro incerto dos motoristas de aplicativo no Brasil A regulamentação da atividade de motoristas por aplicativo tem sido um dos assuntos mais quentes do ano. No meio de tantas propostas, críticas e incertezas, ouvir quem vive essa realidade nas ruas é...

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Pri Makiyama fala sobre sua rotina, os projetos de lei em debate e o futuro incerto dos motoristas de aplicativo no Brasil

A regulamentação da atividade de motoristas por aplicativo tem sido um dos assuntos mais quentes do ano. No meio de tantas propostas, críticas e incertezas, ouvir quem vive essa realidade nas ruas é essencial. É o caso de Pri Makiyama, motorista há seis anos, que conversou com a gente sobre os impactos dos Projetos de Lei que tramitam em Brasília — e o que realmente precisa mudar para que a profissão seja respeitada e viável.


“A precarização está tomando conta”

Pri começa falando da sua trajetória e já dá o tom da conversa:

“Sou motorista há seis anos. Gosto da liberdade e tudo. Mas de um tempo para cá, só está ocorrendo a precarização do serviço. Muito motorista novo, sem saber trabalhar, o que influencia a categoria inteira.”

Ela explica que a promessa de regulamentação, que poderia ser um alívio, tem causado mais preocupação do que segurança:

“A ideia da regulamentação já prejudicou a categoria mais ainda. Está ficando quase inviável trabalhar.”


Regulamentar sim — mas com justiça

Apesar das críticas, Pri é clara ao afirmar que a regulamentação é necessária. O problema está no formato das propostas.

“Sim, é muito importante uma regulamentação. Mas que seja justa para os motoristas, e não favorecendo apenas empresas e governo, como tem sido até agora.”


PLP 12 x PL 536: o que cada um representa na prática?

Dois projetos estão no centro da discussão: o PLP 12/2024 e o PL 536/2024. Pri analisou os dois com profundidade e não esconde sua preocupação com o primeiro.

“O PLP 12 só prejudica a categoria. Se for aprovado do jeito que está, eu não dou seis meses para a categoria acabar. Vai sucatear demais, não vai ter lucro para o motorista, só despesa.”

Por outro lado, ela vê com bons olhos o PL 536:

“Ele já entra em conformidade com o que o motorista precisa. Calcula quilômetro e tempo, é muito mais justo, e ainda permite que o motorista escolha como vai arrecadar seus impostos — como o MEI, por exemplo.”


Impacto direto na rotina

Quando perguntada sobre como essas propostas afetam sua rotina, Pri é detalhista e mostra como os textos impactam o dia a dia de quem vive da direção:

“Pelo PLP 12, teremos que trabalhar muito mais horas para alcançar o salário mínimo. E são horas em corrida, não online. Isso nos obriga a ficar muito mais tempo na rua.”

“Além disso, sem a opção de ser MEI, o imposto será maior, porque é calculado sobre o bruto, sem considerar os repasses para as plataformas.”

Já o PL 536, segundo ela, traz esperança:

“Com o cálculo por quilômetro e tempo, e a possibilidade de continuar como MEI, o motorista ganha dignidade e pode manter sua contribuição para o INSS.”


E os benefícios? Existem?

Pri destaca que nenhum dos textos garante direitos básicos como CLT. Mas aponta o que considera positivo:

“A única parte boa do PLP 12 é o reconhecimento da profissão. Já o PL 536 traz reconhecimento e uma remuneração mais justa.”


Flexibilidade é essencial

Para Pri, uma regulamentação nacional precisa entender as diferenças regionais — e ser flexível.

“Cada município tem um custo diferente. Um exemplo: o combustível em São Paulo é um valor, no Paraná é outro. Então a regulamentação precisa ser adaptável.”

Ela defende que esse ajuste seja feito por meio de instrumentos como o markup.

“Hoje, o PLP 12 beneficia só as plataformas e o governo. Não tem flexibilidade para os motoristas.”


O que falta nos projetos?

Para encerrar, Pri deixa uma sugestão clara:

“Mesmo que a 536 não vá pra frente, seria essencial incluir no PLP 12 o markup e a possibilidade do MEI. Isso é primordial. Depois, outros itens poderiam ser adicionados para realmente favorecer os motoristas.”


Conclusão

A entrevista com Pri Makiyama escancara uma realidade que muitas vezes passa despercebida nos gabinetes de Brasília: a urgência de ouvir quem vive a mobilidade urbana todos os dias. Sem isso, qualquer tentativa de regulamentação corre o risco de fracassar — e de sacrificar ainda mais uma categoria que já trabalha no limite.


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💥 “Se passar como está, a PL 12/24 vai escravizar motoristas de app”, alerta Ivan Hespanhol https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5-se-passar-como-esta-a-pl-12-24-vai-escravizar-motoristas-de-app-alerta-ivan-hespanhol/ https://movinmapp.com.br/%f0%9f%92%a5-se-passar-como-esta-a-pl-12-24-vai-escravizar-motoristas-de-app-alerta-ivan-hespanhol/#respond Fri, 11 Apr 2025 22:22:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=412 Em uma entrevista exclusiva ao blog, o motorista de aplicativo e ativista da categoria, Ivan Hespanhol, falou sobre sua trajetória nas ruas, sua análise profunda sobre os projetos de regulamentação e o que, segundo ele, representa uma ameaça real à dignidade dos profissionais do volante. 🚗 “Dirijo em Chapecó e Joinville: conheço bem a realidade...

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Em uma entrevista exclusiva ao blog, o motorista de aplicativo e ativista da categoria, Ivan Hespanhol, falou sobre sua trajetória nas ruas, sua análise profunda sobre os projetos de regulamentação e o que, segundo ele, representa uma ameaça real à dignidade dos profissionais do volante.


🚗 “Dirijo em Chapecó e Joinville: conheço bem a realidade do interior”

Blog: Ivan, você pode contar pra gente um pouco sobre a sua experiência como motorista de aplicativo?
Ivan Hespanhol: Bom, eu sou motorista de aplicativo há mais ou menos dois anos e meio, atuando aqui em Santa Catarina, na cidade de Chapecó, e também, esporadicamente, em Joinville, onde eu tenho família. São as duas cidades que eu costumo realizar atividades.


📜 “Regulamentar é importante, mas não do jeito que estão fazendo”

Blog: Você tem ideia dos projetos de regulamentação? O que acha de criar regras para os motoristas?
Ivan: Como qualquer atividade, a regulamentação pode ser bem-vinda — desde que seja bem estruturada. Eu acompanho o tema de perto, desde o site da Câmara dos Deputados até audiências públicas, como a de Joinville. Inclusive, enviamos documentos e cartas abertas aos deputados, apontando que o modelo sugerido na PL 12/24 inviabiliza a categoria. Para dizer que é bom, precisa melhorar muito.


⚖ “PL 536 tem lógica, PL 12/24 é uma armadilha”

Blog: Você conhece os projetos de lei 536 e 12/24? Qual sua opinião sobre eles?
Ivan: O PL 536 é mais interessante. Ele tem um modelo que considera quilômetro rodado e tempo por hora, algo essencial num país continental como o nosso. Já a PL 12/24, quando testamos na prática, mostrou que faz o motorista pagar para trabalhar. Uma corrida que deveria render R$104, com a regra do PL 12/24, não passa de R$20.


💸 “O motorista do interior precisa de um modelo justo — e regionalizado”

Blog: Se aprovarem esses projetos, como sua rotina seria afetada?
Ivan: A PL 536 é mais favorável porque ela regionaliza o cálculo de custos. Aqui no interior, as corridas são curtas e não há retorno garantido. Já a PL 12/24 atende às plataformas, não ao motorista. Ela propõe uma hora “dirigida”, onde só se conta o tempo com passageiro, e isso derruba nossos ganhos. Hoje eu tiro até R$50/hora online. Com a PL, isso desaba.


🚨 “A PL 12/24 joga o motorista num trabalho análogo ao escravo”

Blog: E sobre benefícios? Você vê mais vantagens ou problemas com essas propostas?
Ivan: A 12/24 não protege o motorista. Ela nos força a dobrar a jornada para alcançar o que já ganhamos hoje. Coloca o risco todo no motorista e não garante um mínimo digno. O projeto é tão ruim que, na minha visão, coloca o motorista em condições de trabalho análogas à escravidão. Isso não sou só eu que digo: o Ministério Público do Trabalho também já se posicionou contra.


⚙ “Se for pra ser rígido, que seja bem feito”

Blog: Você prefere uma regulamentação mais flexível ou mais rígida?
Ivan: Depende da construção da PL. Se for uma lei bem elaborada e justa, pode até ter regras rígidas. Mas se for mal feita e rígida, como é o caso da PL 12/24, ela mata a atividade.


📢 “Deputados precisam ouvir os motoristas de verdade”

Blog: Pra encerrar: o que você gostaria de acrescentar na regulamentação que ainda não foi falado?
Ivan: A principal coisa é que o governo não está ouvindo os motoristas. Eles dizem que estão, mas o projeto mostra o contrário. Essa lei não pode ser votada por alguém que não conhece o dia a dia de um motorista. Se os deputados realmente entendessem, a PL 12/24 já teria sido arquivada há tempos.


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Regulamentar ou Sucatear? Uma Reflexão Necessária Sobre o Futuro dos Motoristas de Aplicativo https://movinmapp.com.br/regulamentar-ou-sucatear-uma-reflexao-necessaria-sobre-o-futuro-dos-motoristas-de-aplicativo/ https://movinmapp.com.br/regulamentar-ou-sucatear-uma-reflexao-necessaria-sobre-o-futuro-dos-motoristas-de-aplicativo/#respond Fri, 11 Apr 2025 13:05:00 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=415 Pri Makiyama fala sobre sua rotina, os projetos de lei em debate e o futuro incerto dos motoristas de aplicativo no Brasil A regulamentação da atividade de motoristas por aplicativo tem sido um dos assuntos mais quentes do ano. No meio de tantas propostas, críticas e incertezas, ouvir quem vive essa realidade nas ruas é...

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Pri Makiyama fala sobre sua rotina, os projetos de lei em debate e o futuro incerto dos motoristas de aplicativo no Brasil

A regulamentação da atividade de motoristas por aplicativo tem sido um dos assuntos mais quentes do ano. No meio de tantas propostas, críticas e incertezas, ouvir quem vive essa realidade nas ruas é essencial. É o caso de Pri Makiyama, motorista há seis anos, que conversou com a gente sobre os impactos dos Projetos de Lei que tramitam em Brasília — e o que realmente precisa mudar para que a profissão seja respeitada e viável.


“A precarização está tomando conta”

Pri começa falando da sua trajetória e já dá o tom da conversa:

“Sou motorista há seis anos. Gosto da liberdade e tudo. Mas de um tempo para cá, só está ocorrendo a precarização do serviço. Muito motorista novo, sem saber trabalhar, o que influencia a categoria inteira.”

Ela explica que a promessa de regulamentação, que poderia ser um alívio, tem causado mais preocupação do que segurança:

“A ideia da regulamentação já prejudicou a categoria mais ainda. Está ficando quase inviável trabalhar.”


Regulamentar sim — mas com justiça

Apesar das críticas, Pri é clara ao afirmar que a regulamentação é necessária. O problema está no formato das propostas.

“Sim, é muito importante uma regulamentação. Mas que seja justa para os motoristas, e não favorecendo apenas empresas e governo, como tem sido até agora.”


PLP 12 x PL 536: o que cada um representa na prática?

Dois projetos estão no centro da discussão: o PLP 12/2024 e o PL 536/2024. Pri analisou os dois com profundidade e não esconde sua preocupação com o primeiro.

“O PLP 12 só prejudica a categoria. Se for aprovado do jeito que está, eu não dou seis meses para a categoria acabar. Vai sucatear demais, não vai ter lucro para o motorista, só despesa.”

Por outro lado, ela vê com bons olhos o PL 536:

“Ele já entra em conformidade com o que o motorista precisa. Calcula quilômetro e tempo, é muito mais justo, e ainda permite que o motorista escolha como vai arrecadar seus impostos — como o MEI, por exemplo.”


Impacto direto na rotina

Quando perguntada sobre como essas propostas afetam sua rotina, Pri é detalhista e mostra como os textos impactam o dia a dia de quem vive da direção:

“Pelo PLP 12, teremos que trabalhar muito mais horas para alcançar o salário mínimo. E são horas em corrida, não online. Isso nos obriga a ficar muito mais tempo na rua.”

“Além disso, sem a opção de ser MEI, o imposto será maior, porque é calculado sobre o bruto, sem considerar os repasses para as plataformas.”

Já o PL 536, segundo ela, traz esperança:

“Com o cálculo por quilômetro e tempo, e a possibilidade de continuar como MEI, o motorista ganha dignidade e pode manter sua contribuição para o INSS.”


E os benefícios? Existem?

Pri destaca que nenhum dos textos garante direitos básicos como CLT. Mas aponta o que considera positivo:

“A única parte boa do PLP 12 é o reconhecimento da profissão. Já o PL 536 traz reconhecimento e uma remuneração mais justa.”


Flexibilidade é essencial

Para Pri, uma regulamentação nacional precisa entender as diferenças regionais — e ser flexível.

“Cada município tem um custo diferente. Um exemplo: o combustível em São Paulo é um valor, no Paraná é outro. Então a regulamentação precisa ser adaptável.”

Ela defende que esse ajuste seja feito por meio de instrumentos como o markup.

“Hoje, o PLP 12 beneficia só as plataformas e o governo. Não tem flexibilidade para os motoristas.”


O que falta nos projetos?

Para encerrar, Pri deixa uma sugestão clara:

“Mesmo que a 536 não vá pra frente, seria essencial incluir no PLP 12 o markup e a possibilidade do MEI. Isso é primordial. Depois, outros itens poderiam ser adicionados para realmente favorecer os motoristas.”


Conclusão

A entrevista com Pri Makiyama escancara uma realidade que muitas vezes passa despercebida nos gabinetes de Brasília: a urgência de ouvir quem vive a mobilidade urbana todos os dias. Sem isso, qualquer tentativa de regulamentação corre o risco de fracassar — e de sacrificar ainda mais uma categoria que já trabalha no limite.


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Motoristas e entregadores convocam manifestação histórica. https://movinmapp.com.br/motoristas-e-entregadores-convocam-manifestacao-historica/ https://movinmapp.com.br/motoristas-e-entregadores-convocam-manifestacao-historica/#respond Thu, 03 Apr 2025 04:42:46 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=289 “Chega de humilhação! No dia 25 de abril, vamos parar” A indignação entre motoristas de aplicativo, motociclistas e ciclistas cresce a cada dia. Após paralisações anteriores não surtirem o efeito esperado, os trabalhadores decidiram unir forças para uma manifestação histórica no dia 25 de abril. O objetivo é claro: exigir tarifas justas e o fim...

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“Chega de humilhação! No dia 25 de abril, vamos parar”

A indignação entre motoristas de aplicativo, motociclistas e ciclistas cresce a cada dia. Após paralisações anteriores não surtirem o efeito esperado, os trabalhadores decidiram unir forças para uma manifestação histórica no dia 25 de abril. O objetivo é claro: exigir tarifas justas e o fim da exploração por parte dos aplicativos de transporte e delivery.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, os organizadores reforçam o chamado para que toda a categoria participe. Segundo eles, a falta de resposta das empresas e as condições precárias de trabalho tornaram essa mobilização ainda mais necessária. Agora, além dos motociclistas e ciclistas, motoristas de carro também aderiram ao protesto, ampliando o impacto da manifestação.

O protesto promete tomar as ruas do Rio de Janeiro, demonstrando a força da categoria e a necessidade urgente de mudanças. “Carro, moto e bicicleta, todos unidos por uma tarifa justa!”, afirmam os organizadores.

A luta dos trabalhadores de aplicativo continua, e a expectativa é que essa ação traga visibilidade e pressione as empresas a reverem suas políticas. Se você faz parte do movimento ou apoia a causa, compartilhe essa mensagem e participe da manifestação! 🚗🏍🚲💪

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Uber sem motoristas? No Brasil? Empresa lança opção de viagem com ou sem condutor https://movinmapp.com.br/uber-sem-motoristas-no-brasil-empresa-lanca-opcao-de-viagem-com-ou-sem-condutor/ https://movinmapp.com.br/uber-sem-motoristas-no-brasil-empresa-lanca-opcao-de-viagem-com-ou-sem-condutor/#respond Mon, 31 Mar 2025 16:22:15 +0000 https://movinmapp.com.br/uber-sem-motoristas-no-brasil-empresa-lanca-opcao-de-viagem-com-ou-sem-condutor/ Uber introduz carros autônomos em Austin, Texas, sem opção de escolha para passageiros entre motorista humano ou veículo autônomo. A Uber, empresa líder no setor de transportes por aplicativo, deu início a uma fase experimental envolvendo carros autônomos em Austin, no estado do Texas, nos Estados Unidos.Car financing A parceria com a Waymo, empresa do grupo...

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Uber introduz carros autônomos em Austin, Texas, sem opção de escolha para passageiros entre motorista humano ou veículo autônomo.

Uber, empresa líder no setor de transportes por aplicativo, deu início a uma fase experimental envolvendo carros autônomos em Austin, no estado do Texas, nos Estados Unidos.Car financing

A parceria com a Waymo, empresa do grupo Alphabet, promete trazer inovações tecnológicas ao setor, mas levanta questões sobre a viabilidade e aceitação desses veículos no mercado.

A iniciativa utiliza veículos Jaguar, totalmente elétricos e sem condutores, operados pela Waymo. Essa tecnologia já é observada em outros países, como a China.

Entretanto, os passageiros que solicitarem corridas pelo aplicativo não poderão escolher entre carros autônomos ou convencionais, gerando curiosidade e receio entre os usuários.

Desafios e perspectivas da tecnologia autônoma no Brasil

Embora a inovação seja promissora, a expansão para países como o Brasil esbarra em desafios significativos.

A infraestrutura deficitária, com estradas esburacadas e sinalização inadequada, representa barreiras para a implementação eficaz de veículos autônomos. Esse cenário suscita dúvidas sobre a introdução dessa tecnologia em território nacional.

Os custos elevados dos veículos, como o Jaguar elétrico, também são um ponto crítico. A substituição da frota por carros autônomos exigiria investimentos bilionários, tornando a operação inviável a curto prazo.

Além disso, a confiança dos usuários ainda é limitada, com muitos preferindo a segurança dos motoristas humanos.

Investimento em inteligência artificial e coleta de dados

Apesar dos desafios, o investimento em veículos autônomos vai além do transporte de passageiros. Companhias como Uber e Google visam o desenvolvimento de algoritmos inteligentes e a coleta de dados valiosos. Essas informações podem ser vendidas para montadoras e outras empresas, gerando novas fontes de receita.

Entretanto, a Uber continua a operar com motoristas humanos, que assumem os custos operacionais enquanto a empresa retém uma significativa porcentagem das corridas.

Este modelo econômico é mais vantajoso no momento, mas a pesquisa e o desenvolvimento de veículos autônomos seguem adiante.

Futuro dos carros autônomos no Brasil

Embora a chegada dos veículos autônomos ao Brasil não esteja prevista para breve, as mudanças tecnológicas nunca devem ser subestimadas.

A regulamentação governamental e a segurança dos usuários serão cruciais para a implementação dessa tecnologia. Nesse ínterim, a Uber permanece testando e aprimorando suas iniciativas nos Estados Unidos.

Fonte: https://newsmotor.com.br/uber-sem-motoristas-empresa-lanca-opcao-de-viagem-com-ou-sem-condutor/#

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O Significado de “Acordo” e a Falácia Ad Baculum no Contexto dos Motoristas de Aplicativos https://movinmapp.com.br/o-significado-de-acordo-e-a-falacia-ad-baculum-no-contexto-dos-motoristas-de-aplicativos/ https://movinmapp.com.br/o-significado-de-acordo-e-a-falacia-ad-baculum-no-contexto-dos-motoristas-de-aplicativos/#respond Mon, 31 Mar 2025 12:38:38 +0000 https://movinmapp.com.br/o-significado-de-acordo-e-a-falacia-ad-baculum-no-contexto-dos-motoristas-de-aplicativos/ A palavra “acordo” tem origem no latim accordare, que significa “estar em sintonia”, derivado de cor, cordis (coração). Seu significado original remetia à ideia de uma harmonia entre as partes, uma sintonia de vontades que resultava em uma decisão ou compromisso comum. No contexto jurídico e social, um acordo representa um pacto entre indivíduos ou...

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A palavra “acordo” tem origem no latim accordare, que significa “estar em sintonia”, derivado de cor, cordis (coração). Seu significado original remetia à ideia de uma harmonia entre as partes, uma sintonia de vontades que resultava em uma decisão ou compromisso comum. No contexto jurídico e social, um acordo representa um pacto entre indivíduos ou grupos que estabelece termos aceitos mutuamente.

No entanto, a eficácia de um acordo pode ser questionada quando ele não decorre de uma negociação genuína entre as partes, mas sim de pressões externas ou da imposição de uma parte sobre a outra. É nesse cenário que a falácia ad baculum e o sofisma da eficácia do acordo coletivo emergem como elementos de manipulação retórica.

A Falácia Ad Baculum

A falácia ad baculum (do latim, “apelo ao bastão”) ocorre quando alguém tenta impor um argumento baseado na ameaça ou no medo, em vez de apresentar razões lógicas e racionais. Em outras palavras, essa falácia usa a coerção, implícita ou explícita, para convencer a outra parte a aceitar determinada posição.

No contexto dos motoristas de aplicativos, essa falácia se manifesta quando a adesão a um acordo coletivo é imposta sob a ameaça de piores condições individuais, perda de direitos ou retaliação econômica. Ao invés de representar uma conquista real para os trabalhadores, o acordo surge como uma escolha forçada: ou aceita-se as condições impostas, ou enfrentam-se as incertezas de uma negociação individual ainda mais desfavorável.

O Sofisma da Eficácia do Acordo Coletivo

Um sofisma é um argumento que parece verdadeiro, mas esconde uma falácia lógica. No caso dos motoristas de aplicativos, o sofisma da eficácia do acordo coletivo reside na ideia de que um pacto firmado por sindicatos ou representantes da categoria é, por si só, um avanço para os trabalhadores. Contudo, essa afirmação ignora a qualidade do acordo e o contexto em que ele é firmado.

Se os sindicatos responsáveis pela negociação não representam genuinamente os interesses dos motoristas, mas sim interesses externos, como os das próprias empresas de aplicativo, o acordo coletivo pode ser apenas um instrumento de controle e manutenção do status quo. Dessa forma, vende-se a ilusão de um benefício coletivo, quando, na realidade, os motoristas podem estar aceitando condições que perpetuam a precarização do trabalho e a dependência econômica.

Conclusão

Embora a ideia de “acordo” remeta à harmonia e ao consenso, sua aplicação prática pode ser distorcida por mecanismos de coerção e manipulação retórica. A falácia ad baculum e o sofisma da eficácia do acordo coletivo são frequentemente utilizados para forçar trabalhadores de plataformas digitais a aceitarem condições que não necessariamente melhoram sua situação. Assim, é essencial que motoristas de aplicativos e demais trabalhadores estejam atentos aos reais efeitos dos acordos firmados, garantindo que estes representem verdadeiros avanços e não apenas um verniz de legitimidade para interesses alheios à sua luta por melhores condições de trabalho.

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Uber anuncia mudanças para categorias Black e Comfort https://movinmapp.com.br/uber-anuncia-mudancas-para-categorias-black-e-comfort/ Sat, 29 Mar 2025 02:04:42 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=246 Uber Brasil exclui modelos populares para melhorar a qualidade dos serviços.  A Uber Brasil anunciou uma série de mudanças significativas nas categorias Black e Comfort em 2025, a fim de aprimorar a qualidade dos serviços prestados. Com uma base de mais de um milhão de motoristas e 30 milhões de usuários, a empresa busca alinhar-se com as...

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Uber Brasil exclui modelos populares para melhorar a qualidade dos serviços. 

Uber Brasil anunciou uma série de mudanças significativas nas categorias Black e Comfort em 2025, a fim de aprimorar a qualidade dos serviços prestados.

Com uma base de mais de um milhão de motoristas e 30 milhões de usuários, a empresa busca alinhar-se com as tendências do mercado automotivo e as crescentes expectativas dos passageiros.

Entre as alterações, destaca-se a exclusão dos modelos Renault Sandero e Hyundai HB20 hatch da categoria Comfort. A decisão ressalta o compromisso da empresa em renovar sua frota para oferecer um serviço mais exclusivo e moderno.

Atualizações no Uber Black

Para a categoria Black, o ano mínimo de fabricação dos veículos foi atualizado; no Rio de Janeiro, os automóveis devem ser de 2016 ou mais recentes. 

Em outras cidades, como Belo Horizonte, o requisito varia entre 2017 e 2018. Essa mudança busca proporcionar uma experiência superior aos clientes. Veja os detalhes:

  • Veículos a partir de 2016 – Rio de Janeiro;
  • Automóveis a partir de 2017 – Belo Horizonte, Campinas, Salvador e Recife;
  • Carros a partir de 2018 – São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba, Brasília, Goiânia, Florianópolis, Vitória.

Novos critérios para o Uber Comfort

Já a categoria Comfort também passou por atualizações, com o ano mínimo de fabricação dos veículos variando de 2014 a 2018 conforme a cidade. A exclusão dos modelos Renault Sandero e Hyundai HB20 hatch, independentemente do ano, foi uma decisão estratégica para alinhar a frota às expectativas de conforto e modernidade.

As medidas anunciadas pela Uber refletem um esforço contínuo para elevar a qualidade dos serviços e atender tanto às demandas do mercado quanto às expectativas dos passageiros. Com essas mudanças, a empresa espera fortalecer sua posição no setor de transporte privado, ao oferecer opções mais modernas e confortáveis para seus usuários.

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STF discute vínculo empregatício entre motoristas por aplicativos e plataformas – Paulo Reis esclarece https://movinmapp.com.br/stf-discute-vinculo-empregaticio-entre-motoristas-por-aplicativos-e-plataformas-paulo-reis-esclarece/ https://movinmapp.com.br/stf-discute-vinculo-empregaticio-entre-motoristas-por-aplicativos-e-plataformas-paulo-reis-esclarece/#comments Fri, 28 Mar 2025 22:41:27 +0000 https://movinmapp.com.br/?p=220 O Futuro dos Motoristas de Aplicativo: Decisão do STF e Seus Impactos Na segunda-feira, 9 de dezembro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) realizou uma audiência pública para discutir um tema de extrema relevância para motoristas de aplicativo, entregadores e motoboys: a possibilidade de reconhecimento do vínculo empregatício com as plataformas. Essa audiência faz...

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O Futuro dos Motoristas de Aplicativo: Decisão do STF e Seus Impactos

Na segunda-feira, 9 de dezembro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) realizou uma audiência pública para discutir um tema de extrema relevância para motoristas de aplicativo, entregadores e motoboys: a possibilidade de reconhecimento do vínculo empregatício com as plataformas. Essa audiência faz parte do processo de análise do STF, que deve tomar uma decisão definitiva sobre o tema no início de 2025.

O Que Está em Jogo?

O ministro Luiz Edson Fachin, responsável pelo caso, convocou essa audiência para coletar informações e embasar sua opinião. Atualmente, existe um “vácuo jurídico” em relação ao enquadramento dos trabalhadores de aplicativos. O modelo tradicional de emprego (CLT) não se aplica diretamente, mas também há discussões sobre possíveis abusos cometidos pelas empresas no que diz respeito à autonomia dos trabalhadores.

O caso base dessa discussão é de uma motorista de aplicativo do Rio de Janeiro, que processou a Uber após ser bloqueada de forma considerada irregular e abusiva. Ela ganhou em todas as instâncias até chegar ao STF, onde agora a decisão final será tomada.

Possíveis Consequências

Se o STF reconhecer o vínculo empregatício, isso pode significar um grande impacto na operação das plataformas de transporte e entrega no Brasil. No entanto, essa decisão não significa automaticamente que todos os motoristas passarão a ser empregados das empresas. A intenção seria mais voltada para punir abusos e garantir direitos básicos aos trabalhadores, sem necessariamente acabar com a flexibilidade que o modelo atual proporciona.

Outro ponto importante é que essa audiência também serve como um termômetro para as próprias empresas, que podem se mobilizar politicamente para acelerar a tramitação de projetos de lei favoráveis a elas, como a PLP 12. Caso essa proposta seja aprovada antes da decisão final do STF, a regulamentação do setor pode tomar um rumo diferente.

O Que Esperar Nos Próximos Meses?

Após o recesso do Judiciário, em janeiro, o ministro Fachin deve finalizar seu relatório sobre o caso. Esse documento será encaminhado ao presidente do STF, ministro Luiz Roberto Barroso, que marcará o julgamento. O prazo para os demais ministros analisarem o relatório e formularem seus votos deve levar cerca de dois meses, o que pode resultar em um julgamento entre março e abril de 2025.

Até lá, motoristas e entregadores devem acompanhar atentamente os desdobramentos, pois as decisões tomadas nesse período podem impactar diretamente suas condições de trabalho e o futuro da categoria.

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